BOLSONARO REBATE ACUSAÇÃO DE FLÁVIO DINO E DIZ MANDOU DINHEIRO AO MARANHÃO

O presidente Jair Bolsonaro realizou uma visita ao Maranhão nesta manhã, sendo recebido calorosamente pela população que se aglomerou para presenciar a presença do chefe de Estado no estado. A visita teve como objetivo a entrega de títulos de terras para comunidades quilombolas na região de Alcântara.

Durante uma cerimônia realizada no Maranhão, o presidente Bolsonaro abordou questões relevantes, incluindo a possível prorrogação do auxílio emergencial. Ele expressou a intenção de continuar o benefício, porém, com um valor de R$ 200, destinado a um grupo específico, diferenciando-se dos auxílios anteriores.

No entanto, ao retornar a Brasília, o presidente demonstrou insatisfação ao tomar conhecimento das declarações do secretário de saúde do estado, Carlos Lula, e do governador Flávio Dino. Ambos afirmaram que o governo federal não contribuiu com recursos significativos ao Maranhão durante a pandemia.

Em resposta, Bolsonaro revelou que o governo federal destinou mais de R$ 13 bilhões exclusivamente para a saúde do Maranhão. Ele questionou o paradeiro desses recursos e destacou a importância da verba enviada para combater os desafios impostos pela pandemia, incluindo a alocação de mais de R$ 5 milhões para a cidade de Coroatá.

Apesar das críticas direcionadas ao presidente, a visita ressaltou a discordância política entre Bolsonaro e o governo estadual, especialmente o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ao qual Flávio Dino está filiado. O presidente anunciou que a Polícia Federal será acionada para investigar a utilização dos recursos federais no Maranhão, apontando para uma possível motivação política por trás das declarações.

A divergência entre o governo federal e o estadual do Maranhão evidencia a complexidade das relações políticas no cenário atual, com questões relacionadas à pandemia, gestão de recursos e interesses partidários em foco.