No bairro da Vila Maranhense, onde a realidade hídrica é tão diversa quanto as histórias de seus moradores. Enquanto boa parte do bairro enfrenta a lamentável carência de água, em outros locais, a situação é diferente.
Adentramos o quintal da residência do Sr. Daniel, que compartilhou sua experiência conosco. Em sua casa, a água flui sem interrupções, permitindo-nos constatar que, para alguns, a escassez não é uma realidade. Ao abrir a torneira, a água jorra, destacando uma disparidade visível na Vila Maranhense.
Contudo, a problemática hídrica nesta localidade vai além da disponibilidade desigual. Nas áreas onde a água falta, deparamo-nos com canos quebrados, representando um desperdício expressivo. Moradores enfrentam dificuldades durante o dia, quando a torneira permanece seca. Nas noites, a comunidade se aglomera em torno das fontes de água, buscando abastecer suas caixas d'água.
Conversamos com Dona Raimunda, que compartilhou sua rotina desafiadora. "Comprei uma caixinha e baldes para correr o dia, mas durante o dia não tem água mesmo na torneira. A torneira é bem baixinha. À noite, sempre foi assim. No começo, não era assim. Agora, precisamos acordar de madrugada para ter água em casa", relata.
A situação agravou-se com problemas nos encanamentos, deixando a população sem outra opção senão buscar alternativas, como a perfuração de poços. A Vila Maranhense clama por soluções eficazes para garantir o acesso universal à água e superar as adversidades enfrentadas diariamente pelos seus residentes. A reportagem continuará acompanhando de perto essa questão crucial em Coroatá.
0 Comentários