Promessas do ex-governador Flávio Dino contrastam com a realidade socioeconômica do estado
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Além disso, outros indicadores socioeconômicos revelam a profundidade dos desafios enfrentados pelos maranhenses. Mais da metade da população (54,1%) vive com menos de R$ 406 por mês, enquanto 81% ainda carece de acesso ao saneamento básico. A coleta de lixo também se mostra deficiente, afetando cerca de 32,7% dos habitantes, e 3% da população vive completamente desassistida, sem qualquer tipo de renda.
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O ex-governador Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), havia anunciado com pompa o programa "Mais IDH" como uma estratégia para tirar o Maranhão da pobreza extrema. Em seu discurso de posse, em 2015, Dino afirmou o compromisso de melhorar os índices dos 30 municípios mais carentes do estado, visando retirá-los da lista das 100 cidades mais pobres do Brasil.
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No entanto, as estatísticas recentes contradizem as promessas feitas. Em uma entrevista à TV Mirante, Dino negou ter feito promessas "inviáveis" e culpou administrações anteriores pelos problemas persistentes. Essa postura, entretanto, não parece oferecer soluções tangíveis para os desafios enfrentados pela população maranhense.
Ranking da renda per capita nos estados
Confira, a seguir, a tabela da renda per capita de cada unidade da federação no Brasil em 2023:
- Distrito Federal: R$ 3.357,00
- São Paulo: R$ 2.492,00
- Rio de Janeiro: R$ 2.367,00
- Rio Grande do Sul: R$ 2.304,00
- Santa Catarina: R$ 2.269,00
- Paraná: R$ 2.115,00
- Mato Grosso do Sul: R$ 2.030,00
- Goiás: R$ 2.017,00
- Mato Grosso: R$ 1.991,00
- Minas Gerais: R$ 1.918,00
- Espírito Santo: R$ 1.915,00
- Tocantins: R$ 1.581,00
- Rondônia: R$ 1.527,00
- Amapá: R$ 1.520,00
- Roraima: R$ 1.425,00
- Rio Grande do Norte: R$ 1.373,00
- Piauí: R$ 1.342,00
- Paraíba: R$ 1.320,00
- Pará: R$ 1.282,00
- Sergipe: R$ 1.218,00
- Amazonas: R$ 1.172,00
- Ceará: R$ 1.166,00
- Bahia: R$ 1.139,00
- Pernambuco: R$ 1.113,00
- Alagoas: R$ 1.110,00
- Acre: R$ 1.095,00
- Maranhão: R$ 945,00
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