Últimas notícias

6/recent/ticker-posts

Maranhão mantém-se como estado mais pobre do Brasil, revela IBGE

Promessas do ex-governador Flávio Dino contrastam com a realidade socioeconômica do estado

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE 2024, o rendimento domiciliar per capita no Maranhão atingiu a marca de R$ 945, uma cifra que, embora tenha apresentado um aumento em relação aos anos anteriores, ainda o coloca como o estado com a pior renda per capita do Brasil. Em comparação com 2022, quando o valor era de R$ 814, houve uma melhora, porém, insuficiente para reverter o cenário alarmante.
Continua após o anúncio

Potiguar o melhor para você!

Além disso, outros indicadores socioeconômicos revelam a profundidade dos desafios enfrentados pelos maranhenses. Mais da metade da população (54,1%) vive com menos de R$ 406 por mês, enquanto 81% ainda carece de acesso ao saneamento básico. A coleta de lixo também se mostra deficiente, afetando cerca de 32,7% dos habitantes, e 3% da população vive completamente desassistida, sem qualquer tipo de renda.
Continua após o anúncio

Sua loja de Câmera de Segurança, Sistema de Alarme, Cerca elétrica, Motor para Portão e muito mais.

O ex-governador Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), havia anunciado com pompa o programa "Mais IDH" como uma estratégia para tirar o Maranhão da pobreza extrema. Em seu discurso de posse, em 2015, Dino afirmou o compromisso de melhorar os índices dos 30 municípios mais carentes do estado, visando retirá-los da lista das 100 cidades mais pobres do Brasil.
Continua após o anúncio

Faça sua faculdade na Estácio Coroatá

No entanto, as estatísticas recentes contradizem as promessas feitas. Em uma entrevista à TV Mirante, Dino negou ter feito promessas "inviáveis" e culpou administrações anteriores pelos problemas persistentes. Essa postura, entretanto, não parece oferecer soluções tangíveis para os desafios enfrentados pela população maranhense.

Ranking da renda per capita nos estados

Confira, a seguir, a tabela da renda per capita de cada unidade da federação no Brasil em 2023:

  1. Distrito Federal: R$ 3.357,00
  2. São Paulo: R$ 2.492,00
  3. Rio de Janeiro: R$ 2.367,00
  4. Rio Grande do Sul: R$ 2.304,00
  5. Santa Catarina: R$ 2.269,00
  6. Paraná: R$ 2.115,00
  7. Mato Grosso do Sul: R$ 2.030,00
  8. Goiás: R$ 2.017,00
  9. Mato Grosso: R$ 1.991,00
  10. Minas Gerais: R$ 1.918,00
  11. Espírito Santo: R$ 1.915,00
  12. Tocantins: R$ 1.581,00
  13. Rondônia: R$ 1.527,00
  14. Amapá: R$ 1.520,00
  15. Roraima: R$ 1.425,00
  16. Rio Grande do Norte: R$ 1.373,00
  17. Piauí: R$ 1.342,00
  18. Paraíba: R$ 1.320,00
  19. Pará: R$ 1.282,00
  20. Sergipe: R$ 1.218,00
  21. Amazonas: R$ 1.172,00
  22. Ceará: R$ 1.166,00
  23. Bahia: R$ 1.139,00
  24. Pernambuco: R$ 1.113,00
  25. Alagoas: R$ 1.110,00
  26. Acre: R$ 1.095,00
  27. Maranhão: R$ 945,00

Postar um comentário

0 Comentários